A personagem Arlequina, originada dos quadrinhos da DC Comics, possui um apelo particular e ressonante com o público feminino periférico brasileiro. Esta conexão se dá através de diversos fatores que vão desde a construção da personagem até sua representação cultural e social. Arlequina, conhecida por sua personalidade vibrante, atitude destemida e visual icônico, transcende as páginas dos quadrinhos e as telas de cinema para se tornar um símbolo de força e resistência.No contexto das periferias brasileiras, muitas mulheres enfrentam desafios diários que envolvem a luta pela sobrevivência, pela independência e pelo respeito. Arlequina, com sua história de transformação de uma psiquiatra reprimida para uma anti-heroína autônoma, reflete a busca por emancipação e autoafirmação que muitas mulheres periféricas vivenciam. Sua capacidade de lutar contra adversidades e reinventar-se diante de circunstâncias difíceis ressoa profundamente com aquelas que, muitas vezes, precisam ser resilientes e corajosas em um ambiente hostil.
Além disso, o estilo único e ousado de Arlequina, com suas roupas coloridas e maquiagem marcante, encontra eco na cultura das periferias, onde a moda é uma forma de expressão individual e resistência. Através de sua aparência, Arlequina transmite uma mensagem de que é possível ser forte e feminina ao mesmo tempo, uma mensagem que muitas mulheres periféricas adotam e celebram em suas vidas diárias. Dessa forma, Arlequina não é apenas uma personagem de ficção, mas um ícone de empoderamento que inspira e reflete a realidade de muitas mulheres brasileiras.
